Saúde: operadoras apostam em médico de família
23 de outubro de 2018Para tentar frear o aumento dos custos de saúde, que deve fechar 2018 com alta média entre 15,4% e 19%, as operadoras de planos privados estão apostando no médico de família.
De acordo com as empresas, desta forma, é possível ter melhora no atendimento e redução de 20% a 30% nas despesas. No início o formato não afeta as mensalidades, mas a previsão é de que, a longo prazo, possa reduzir os gastos dos pacientes.
A inspiração vem do modelo europeu, que também influenciou o Sistema Único de Saúde (SUS), quando um profissional centraliza o acompanhamento e orientação de seguradoras e seus dependentes.
Segundo o coordenador do comitê de saúde da Abramge (Associação Brasileira de Medicina de Grupo), Sérgio Vieira, cerca de 50 operadoras já possuem projetos com este novo formato. “O usuário é vinculado a um médico ou equipe que centraliza todas as demandas do paciente e decide se é necessário encaminhamento para especialistas. Para isso, é fundamental um sistema integrado de informação. Dessa forma, reduzem-se os procedimentos desnecessários e internações, e aumenta o foco na prevenção”, explica.
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) também está apostando neste formato, já que aprovou um projeto de atenção primária, que agora está sob análise jurídica.
Fonte: Comunicação Sincor-SP, com informações do jornal O Globo