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Representação – lutas e aproximações políticas pelos corretores de seguros

A razão de um sindicato existir é a representação profissional, por isso, a diretoria do Sincor-SP buscou alinhamento e aproximação com órgãos públicos e entidades do mercado de seguros para promover melhorias na atividade dos corretores de seguros, como também garantir a sua importância na distribuição de produtos.

Alinhamento com entidades do mercado
Logo no segundo dia à frente do Sincor-SP, em 6 de maio de 2014, a diretoria promoveu aproximação com a Fenacor, o Sindseg SP, a CNseg e a Susep para reforçar a representatividade da entidade e a necessidade de um trabalho conjunto para fortalecimento da categoria. No mesmo ano, o presidente do Sincor-SP, Alexandre Camillo, foi nomeado vice-presidente da Fenacor para a Região Sudeste.

Reconhecimento dos corretores
Em homenagem ao cinquentenário da Lei 4.595/64, em 2014, a Câmara dos Deputados promoveu uma sessão solene voltada ao corretor de seguros, reconhecendo, na esfera política nacional, a importância da intermediação de um profissional habilitado na venda de seguros.

Simples Nacional
No mesmo ano, o grupo uniu forças à Fenacor e representou os corretores em órgãos públicos na luta pela redução da carga tributária da categoria. E deu resultado: as empresas corretoras de seguros foram incluídas na tabela de menor alíquota do Simples Nacional.

Fóruns com Lideranças, Entidades e Imprensa Especializada
Outra ação de aproximação com o mercado foi a criação dos Fóruns com Entidades do Mercado de Seguros, Lideranças, Aconseg-SP, Grandes Corretoras e Imprensa Especializada em Seguros. As reuniões começaram logo no primeiro ano da gestão e seguem periodicamente até hoje.

Reuniões com a Susep
Especificamente com a Susep, o Sincor-SP buscou abrir diálogo na discussão e temas que cercam a corretagem. No período, foram realizadas diversas reuniões com três superintendentes, Roberto Westenberger, Joaquim Mendanha e mais recentemente com Solange Paiva Vieira.

Governo Itinerante
Para estreitar o relacionamento com políticos regionais, como prefeitos e vereadores, foi criado o programa “Governo Itinerante”. O presidente Alexandre Camillo e os diretores regionais realizaram reuniões para discutir melhorias e parcerias nos municípios, mostrando a relevância do corretor de seguros no desenvolvimento das cidades.

Venda não regulamentada de seguros
O Sincor-SP também esteve à frente de lutas contra a venda não regulamentada de seguros, caso inicial da Youse , com a distribuição online sem autorização legal da Susep, e das associações de proteção veicular.

Em 2017, em audiência pública, o Sincor-SP estava ao lado da Fenacor e dos Sincors de todo o País para buscar esclarecimentos sobre a proposta da Youse, um projeto da Caixa Seguradora de plataforma 100% online de seguros, oferecendo a possibilidade de contratar seguros sem a intermediação de um corretor.

A diretoria também esteve envolvida em diversas audiências contra a venda de proteção veicular como seguro, luta que perdura até os dias atuais. Além das discussões acaloradas em órgãos públicos, também foram documentadas denúncias de operações irregulares de associações e cooperativas na Susep e na Procuradoria da República.

Mais recentemente, em 2021, as associações chegaram a ser incluídas na Medida Provisória 1040/2021, sem regras claras para suas operações. Diante da emenda, rapidamente as entidades do mercado de seguros se uniram para paralisar a aprovação do texto da MP 1040.

Em São Paulo, o Sincor-SP acionou o próprio relator da Medida Provisória e deputado federal Marco Bertaiolli (PSD-SP), que conseguiu retirar o texto antes da MP ser aprovada pela Câmara dos Deputados.

Representação na política partidária
No meio disso tudo, em 2018, o presidente do Sincor-SP, Alexandre Camillo, esteve à frente de um movimento político, quando se candidatou a deputado estadual buscando ampliar a representatividade do corretor de seguros. Ele recebeu 21.086 votos.

Desregulamentação da profissão
Em 2019, a profissão de corretor de seguros foi ameaçada pela Medida Provisória 905, que desregulamentava a atividade no Brasil e excluía a categoria do Sistema Nacional de Seguros Privados. Mais uma luta se iniciava e as lideranças se uniram para protestar contra a mudança. Foram diversas audiências públicas, que culminaram na revogação da MP pelo governo. “Essa foi uma etapa superada, mas muitas outras ainda virão pela frente, especialmente pelas reações ao nosso avanço, por isso, é momento imprescindível de estarmos juntos e alinhados”, disse Alexandre Camillo durante manifestação.

 

Essa foi uma etapa superada, mas muitas outras ainda virão pela frente, especialmente pelas reações ao nosso avanço, por isso, é momento imprescindível de estarmos juntos e alinhados
Alexandre Camillo
Presidente Sincor-SP

 

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