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Um retrato de seguro nos seis primeiros meses de 2023

Felizmente, os efeitos da pandemia vão ficando para trás. O Brasil já cresce a uma taxa de 2% a 3% ao ano, com uma inflação controlada. Não podemos negar que esse é um momento favorável.

Como exemplo claro dessa situação, temos o lucro das seguradoras que, no primeiro semestre, foi o maior do segmento, em termos históricos. Em 2023, quase R$ 18 bilhões, contra R$ 4 bilhões de 2021. Um número excepcional, sem dúvida. Por uma série de fatores: juros mais elevados, sem grandes aumentos de sinistros em alguns ramos como no ano passado, inflação mais controlada, crescimento econômico, aumento da confiança da economia, saída de uma pandemia com demanda reprimida etc. São vários fatores favoráveis ao mesmo tempo. O gráfico sinaliza a evolução dessa variável.

Outro comportamento favorável é a própria evolução da receita, também em dados dos primeiros semestres. Como ilustração, o faturamento do seguro de automóvel, um ramo tradicional no segmento, o principal dos corretores de seguros.

Neste caso, a variação foi mais radical. De um patamar de receita de R$ 16 bilhões nos primeiros seis meses, em 2020, para R$ 27 bilhões, em 2023. Uma variação de mais de 60% em três anos. Um número expressivo. Enfim, a expectativa – salvo qualquer excepcionalidade – é de que tal cenário se repita até o final do ano.

Esta coluna é elaborada pelo consultor de economia do Sincor-SP, Franciso Galiza

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