Após anunciar um sistema de capitalização para a reforma da previdência, que deve ficar para um segundo momento, o governo apresenta propõe que a capitalização tenha uma contribuição patronal, que seria igual à do empregado. A contribuição previdenciária dos patrões passaria de 20% para 8,5%.
Segundo a proposta, parte do valor recolhido por empregados e empregadores seria usada para a criação de um fundo que garantem o recebimento de ao menos um salário mínimo aos trabalhadores enquadrados no novo sistema. Dessa maneira, quem não atingir uma renda mínima pela capitalização recebe uma complementação.
A previsão é que o sistema seja misto, com parte do dinheiro da capitalização complementando a renda dos mais pobres e ajudando a custear o atual sistema de repartição. Com isso, quem aderir ao novo regime, que será opcional e apenas para novos trabalhadores, ajudaria a manter o modelo atual e, ao mesmo tempo, financiaria para a própria aposentadoria.
De acordo com técnicos que trabalham na proposta, a contribuição patronal seria de 8,5%, mesma alíquota para o empregado, que somaria 17% ao mês. Do valor total, 4% seriam destinados ao fundo para garantir renda mínima na aposentadoria, 6,5% iriam para o INSS e os outros 6,5% poderiam ser aplicados livremente pelos trabalhadores.
Fonte: Comunicação Sincor-SP, com informações do jornal O Globo
