O futuro está em nossas mãos

Muito se tem divulgado e discutido a respeito das consequências do avanço tecnológico no setor de seguros. A cada dia, o emprego da inteligência artificial está mais abrangente e os produtos disponíveis nas prateleiras das companhias seguradoras enchem de volume essa onda sem volta.

Ao mesmo tempo, os produtos não encontrados nas “prateleiras das lojas da nossa indústria”, que dependem da construção por perfil do segurado com a orientação do corretor de seguros especializado, ganham evidência e sinalizam um horizonte de favoráveis oportunidades da carreira consultiva em nosso segmento.

O seguro de vida individual e a previdência privada como fontes de proteção familiar, acumulação e planejamento financeiro estão entre as melhores opções de perenidade da figura do corretor de seguros, como profissional fundamental aos segurados na orientação, não só da proteção patrimonial, como também na preparação da sucessão nos seus negócios.

O Brasil já dá francos sinais de amadurecimento do ramo. No ano passado, pela primeira vez, o faturamento do seguro de vida superou o ramo de automóvel, apresentando crescimento de 10,90% frente a 2016 e movimentando R$ 34,5 bilhões em prêmios. E, especialmente, sobre o seguro de vida individual, do qual o desenvolvimento está totalmente relacionado à atuação do corretor especializado, apenas 23% desse resultado recorde advêm do profissional, segundo dados da Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (FenaPrevi).

As oportunidades estão aí, com investimento, que estou certo que virão, um pouco mais dedicado das seguradoras em produtos sofisticados e com performance, bem como nos sistemas de distribuição, de remunerações e de controles, além da capacitação dos corretores para o atendimento consultivo, nossas carreiras no ramo vida terão a tecnologia como grande aliada e não como uma ameaça.