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Importância do seguro de vida e da previdência privada para o negócio do corretor

No SinPodOuvir, produzido pela TV Sincor-SP, o superintendente executivo do Bradesco Vida e Previdência, Ricardo Campos, falou sobre o seguro de vida, previdência e a jornada do corretor de seguros. O episódio foi apresentado pela coordenadora da Comissão de Saúde Suplementar e Odontológico, Vanessa Mendes.

Vanessa Mendes – O tema “vida e previdência” está bem ativo no nosso setor devido ao crescimento recente. Consequentemente, o seguro de vida está em alta. Como você vê isso?

Ricardo Campos – É um tema de extrema importância. O seguro de vida cresceu, no ano passado, quase R$ 60 bilhões em faturamento, e apesar desses números, apenas 12% da população utiliza deste seguro. Ou seja, em um país com mais de 200 milhões de pessoas, veja quantas oportunidades de negócios ainda existem no segmento.

VM – Ano passado a Bradesco Vida e Previdência fez uma reestruturação na área comercial. O que levou a isso?

RC – O principal ponto é: há dez anos a companhia tomou a decisão de trazer a organização de vendas para tornar o corretor de seguros o generalista. Passados os anos, entendemos que este processo não funcionou da maneira devida. Ano passado, implementamos um projeto onde cada empresa do grupo trouxe a sua vertical de atuação. Isso nos trouxe proximidade, capacidade, pessoalidade e conhecimento. O corretor tem o cliente na mão e não deve deixar de ofertar os produtos em um ângulo de 360°, tornando-se um consultor.

VM – Os movimentos que a Bradesco tem feito mostram que a companhia está preocupada com a jornada da experiência do corretor de seguros. Poderia comentar sobre essa operação?

RC – Dois anos atrás, para cotar um seguro de vida demorava quase cinco minutos. Em virtude de tudo o que aprendemos, hoje é possível fazer a cotação em um minuto. O portal é muito mais rápido e intuitivo. A própria gestão dos processos está nas mãos do corretor. Temos ouvido e levado em consideração o feedback do nosso front de vendas, o corretor de seguros. Um dos exemplos foi a retirada da carência dos nossos produtos. Outra roupagem disponível é o nosso sistema via Whatsapp. Basta o corretor colocar o nome da sua corretora no sistema e enviar para o cliente os produtos disponíveis, massificando as ofertas.

VM – Poderia falar um pouco sobre sucessão?

RC – Acredito que hoje seja muito difícil trabalhar no Brasil sem conhecer os instrumentos de sucessão disponíveis, seja quem tem muito dinheiro ou pouco. Você não vai fugir do encargo. Quanto custa transferir os seus bens? Cerca de 25% do seu patrimônio. Com a previdência, é possível diminuir esse número para 10%. Os instrumentos de sucessão permitem pegar o seu patrimônio e fazer a transferência para a sua família de uma maneira tranquila. É possível fazer a blindagem, e fazer um seguro de vida, inclusive, como alavancagem patrimonial. O beneficiário agradecerá em muito por esses instrumentos. O corretor se torna um consultor.

VM – Na sua visão de mercado, qual a dica que você dá para o corretor que não é do ramo de vida e previdência, mas quer entrar no segmento?

RC – Não que um seja menos importante do que o outro, mas lidar com patrimônio é diferente de lidar com vida. Se em uma balança você colocar o seu carro em um lado, e sua família do outro, qual pesaria mais? O corretor precisa saber ofertar os seus produtos. O cross-selling é uma ótima oportunidade para os profissionais que atuam com o patrimonial. Temos também um sistema de treinamento para ajudar com projeções e vendas. No fim, o que vendemos é a credibilidade. Você compra um seguro de vida ou uma previdência e leva a certeza de que em um eventual sinistro, estará protegido.

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