Transformação do mercado e do corretor de seguros é abordada no CQCS Insurtech & Inovação
13 de junho de 2019A 2ª edição do CQCS Insurtech & Inovação conseguiu reunir cerca de mil profissionais do mercado de seguros, entre corretores e seguradores, para discutir temas relacionados à tecnologia e ao setor. O evento, que acontece nos dias 12 e 13 de junho, em São Paulo, contou com a presença do presidente do Sincor-SP, Alexandre Camillo, e de diretores da entidade.
“Estamos aqui para estimular a reflexão e o diálogo sobre as tecnologias disponíveis no mercado de seguros”, diz o fundador do CQCS e idealizador do evento, Gustavo Dória Filho, durante a cerimônia de abertura.
Abordando o futuro das insurtechs na primeira palestra do evento, o sócio e fundador da Eos Venture Partners, Jonathan Kalman, apresentou ideias e previsões para o mercado nos próximos anos.
O executivo ressaltou que quanto mais a tecnologia for inserida nos processos do mercado, mais baratas se tornam as operações, tornando inovações e aprimoramentos mais acessíveis para as insurtechs. “A tecnologia está criando mudanças que irão impactar o mundo. Daqui a 10 anos, o setor de seguros já terá se reinventado e nós faremos parte dessa mudança”, afirma.
Segundo estudos, investimentos em insurtechs atingiram US$ 3,17 milhões somente no ano passado, no mundo todo, enquanto que, em 2014, o montante era de US$ 493 mil. A América Latina não fica de fora, assim como o Brasil, que já possui quase 80 insurtechs atuantes no País. “Centenas de empresas estão recebendo investimentos, pois estão dispostas a mudar e melhorar a experiência do consumidor com o mercado de seguros”, acredita.
Jonathan apontou que o mercado de seguros está caminhando para uma verdadeira transformação, com novas empresas dispostas a aprimorarem os serviços oferecidos, assim como a experiência do consumidor. O executivo destacou que as insurtech que já atuam no setor, oferecem seguro de forma diferenciada, priorizando a necessidade do cliente e de acordo com a realidade de cada indivíduo.
Para Jonathan, diante dessas transformações, o corretor de seguros terá de se adaptar às novas tecnologias e também ao modo como o seguro será tratado no futuro. “Os corretores vão ter que encontrar um meio de serem mais ‘úteis’ aos consumidores, fornecendo uma verdadeira consultoria de produtos mais complexos, que exigem conhecimento em diversas áreas como agrícola, engenharia e mercado financeiro”, completa.
Fonte: Comunicação Sincor-SP
Fotos: CQCS